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Quinta-feira, 20 de Março de 2008

Professora tira telemóvel a aluna...

A cena foi filmada com um outro telemóvel de um outro aluno.

Uma cena triste. Triste porque a aluna descontrola-se, berra, esperneia e acaba por conseguir tirar o telemóvel à professora.

 

Mas atenção, a cena é triste, mas só a acho triste porque sou incapaz de me comportar assim, porque o meu telemóvel a professora também não tirava. Se eu o usasse durante a aula, o que não é permitido, admitia que me mandasse para a rua, que fizesse queixa... o que quisesse, mas não mo tirava de certeza!

 

Se formos ver bem as coisas nada mudou, pelo menos nos professores.

 

Ora vejamos... Já acabei o secundário há cerca de 12 anos e há uns 14 um professor tirou um walkman a um colega meu porque esta a usá-lo na aula. Aquilo tem phones , não estava a incomodar ninguém, mas não é suposto ser usado nas aulas. Ora o professor não o devolveu no fim da aula, o que provocou a indignação de todos nós. Os pais fora à escola e o professor teve a lata de dizer que devolvia no fim do ano, e os pais não foram de modas, apresentaram queixa por furto na esquadra mais próxima. Foi bem feito não foi? Acho que foi mas eu não faria assim, nem saía da escola, chamava a polícia à escola e o professor não saia de lá sem devolver ao meu filho o que fosse dele. E a seguir fazia queixa ao Ministério.

 

Podemos então concluir que a única coisa que mudou em 14 anos... São os gritos dos alunos!!!

 

Sabem os que vos digo? Quando o meu filho for para o 2º Ciclo vou ter muito que me chatear... No 1º Ciclo as coisas ainda são diferentes. Embora os miúdos já tenham telemóvel, a professora é só uma e resolve as coisas com outra serenidade. Depois parece que perdem a língua e resolvem as coisas a tirar as coisas aos alunos.

 

Antigamente tinham falta de walkmans lá em casa, agora evoluíram , é de telemóveis!

Por Luz às 20:03
Link do post
De Renato Miguel Araújo a 21 de Março de 2008 às 08:19
Bom dia Luz!

Acabei agora de ver a reportagem. Acho que temos aqui uma faca de dois gumes contudo, pondo-me do lado de cada um dos intervenientes, à vez, possivelmente faria o que fez a professora, já não sei se faria o que fez a aluna, e depois, lá está, temos sempre razão até a perder.
Sendo eu o professor, rigoroso como sou, à primeira mandava desligar o telemóvel, à segunda pedia-lho e se não mo desse levava falta. E havia de levar tantas faltas até que chumbasse à minha disciplina.
Acho sim que o professor deve pedir os telemóveis se os paizinhos não ensinam aos meninos que o telemóvel é para estar desligado nas aulas. E olha que os há que não ensinam, e até se dão ao luxo de ligar às crias em horas de aulas (já me aconteceu e fiz questão de atender eu a chamada).
E sim, incomoda estar a falar, a explicar alguma coisa e ter alguém a abanar a cabeça porque está com os phones ou está a olhar para as pernas a escrever sms.
Nisto tudo, achei perfeitamente desnecessário o "corpo a corpo" a que se deu a professora. Uma vez mais, tem-se sempre razão até a perder.
Uma coisa é certa, se fosse eu o aluno e a minha mãe me visse a fazer uma figura daquelas, levava uma sova onde fosse e à frente de quem fosse (mesmo com o caparro que tenho hoje)!lol

Beijos
De Luz a 21 de Março de 2008 às 08:42
Pois, aí somos diferentes! Um aluno não me irrita por estar com phones na aula. Se não quer aprender o problema é dele desde que não incomode os outros. A questão de marcar falta concordo, como mandar sair da aula, etc, a única com a qual não concordo é tirar seja o que for.
Há outra coisa que pesa na minha forma de pensar, é o facto de não saber com que tipo de pais estou a lidar, podem ser uns "inofensivos" e eu posso esticar a corda, mas podem ser uns que como os meus fizeram com que uma professora deixasse de o ser porque se atreveu a bater-me com o livro de ponto porque tinha uma conta errada. Se eu andasse à luta com uma professora na sala, era certo e sabido que me castigavam para aí durante um ano, mas também era certo e sabido que eles iriam achar que aquela criatura não tinha condições para ser professora por não saber o que é impor respeito aos alunos.
E repara que não foi por os meus pais não admitirem que me tocassem (até porque eles nunca o fizeram, já os meus avós nunca bateram nos meus pais) que eu não fui boa aluna e uma pessoa educada, uma coisa não influencia a outra.
Eu também não confiro a um professor o direito de fazer ao meu filho o que eu não faço.

Também achei triste (tal como disse no post) a luta entre as duas, e foi isso que me pôs a rir à frente da televisão, porque como podem estes professores ter moral, exigir seja o que for quando fazem estas figuras?
Nenhum professor que se preze, e tu sabes, faz estas figuras!!

Beijinhos
De Maria do Rosário a 22 de Março de 2008 às 12:01
"Setora" Luz, já percebemos que é muito moderna e que foi plenamente atingida pelo choque tecnológico. Vivam essas aulas cheias de telemóveis e de phones a trabalhar! É a economia nacional que ganha com esses consumos! (Já pensou implementar um projecto, com o respectivo estudo económico, para assim salvar a economia nacional ??). Isto é tudo ironia, processo estilístico que chego mesmo a duvidar que conheça, (As virgulazitas também são um problema, não são?).
Mas vamos ao que interessa. Os jovens são jovens e cabe-lhes, sem serem malcriados, tentarem fazer o que lhes apetece. Como agora se diz: Certo? Pois certo. Cabe aos adultos obrigá-los a estar atentos, a aprender. E isso a setora" não lhe apetece fazer, com prejuízo desses alunos - que, no futuro, não irão agradecer-lhe- e dos outros professores da turma que queiram ser !normais", pois agora os alunos estarão interessados em "curtir" a sua displicência. Para não utilizar outro termo mais agressivo e a setora pensar que lhe estou a dar com um computador na cabeça (já náo há livros de ponto, os sumários informatizam-se.) Os seus colegas, os tais professores "normais" serão por ora considerados pelos discentes e pelos pais que eles conseguirem convencer "muitos maus", terão mesmo "uma péssima relação pedagógica". A "setora" Luz é que os compreende.
Ora abóbora! (Aproveite-a para as sopas que o António lhe recomendou.)
De Ana a 22 de Março de 2008 às 12:33
Quando eu era pequena, apareceram os yogurtes e eram óptimos, em copo de vidro, uma delícia. Um tio levava-nos, aos meus primos, ao meu irmão e a mim (será que esta ordem das expressões em que eu, por delicadeza, fica para o fim já é considerada desuète e ridícula pela setora Luz?), a lanchar e nós escolhíamos, além de sandes e bolos... yogurtes.
Pois bem, um dos meus primos era asmático e, quando o empregado vinha dizia com a voz sumida do Euzebiozinho de "Os Maias": "O meu é morno... "
Eu chegava acasa e comentava com a minha mãe: "O X é parvo!" A minha mãe, além da raspaneta pelo uso do "parvo", perguntava porquê, ao que eu respondia: "Pede yogurtes mornos." Ela lá me explicava que ele era asmático e que...bla bla bla. Lembro-me da minha resposta: "Está bem. Mas ele tem que pedir gelado, o tio é que tem que dizer que é morno!"
Esta história anedótica mas verdadeira, ingénua pois eu andaria pelos seis anos, mostra, à distância do tempo, dois pontos: 1- eu sabia muito bem que os miúdos gostam de transgredir 2- mas que cabe aos adultos emendá-los, "obrigá-los" ao que for preciso para a sua saúde física e mental. (E fixe-se que não tenho complexos liriquisto-democráticos por usar a palavra obrigar!).
Cito ainda a minha mãe que, quando eu me rebelava, dizia calma e ironicamente: " Pois é esse o teu desejo, mas os meninos não nascem das couves."
Por aqui me fico. Aprenda isso, setora Luz.
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