Por vezes detesto-me por não conseguir gerir a minha revolta, por não ser capaz de a controlar. Não consigo que as situações me passem ao lado como se nada fosse. As frases feitas "a vida é assim... tem de ser" para mim não existem. A vida é o que fazemos dela e o que mais me afecta não é o que eu faço da minha vida, mas o que fazem da minha vida, isto porque quando não vivemos sozinhos a vida de quem nos rodeia afecta-nos directa ou indirectamente. E é aqui que entra a minha revolta.
Não me digam que a aceitação é um acto de amor, pois se o é então terá de funcionar para os dois lados. Ora aqui gera-se um incongruência, é impossível, quando as vontades são diferentes, até oposta, há sempre uma que fica para trás... ignorada.
Será que chegou a altura de escolher?
"Nova pen USB é lançada com aroma a frutas
Uma linha de pen drives com aroma de fruta chegou recentemente ao mercado, lançada pela norte-americana Microdia, que espera que o dispositivo entre na lista dos presentes de Natal.
Fruit-A-Roma tenta oferecer fragrâncias de frutas aliadas à tecnologia avança para gravação de dados, segundo a empresa, que disponibilizou as pens USB com cheiro a laranja, morango, uva e maçã verde.
Os dispositivos, com 4,3 centímetros de comprimento e 1,8 de largura, são uma alternativa para o mercado de Flash Drive USB, tornando o armazenamento e a transferência de dados «mais divertidos», de acordo com a Microdia.
A versão de frutas, com capacidade para 1 GB de informação, tem um preço sugerido de 84,50 dólares (perto de 59 euros) e a versão de 2 GB poderá ser comercializada por 129 dólares (89,60 euros). "
E eu que jurava que a pen não passava de um dispositivo de armazenamento de dados...
Está cara a fruta...
da maioria das pessoas, para mim é bem dita mudança de hora!!! Por mim viveria sempre com este horário com ainda com menos 1 ou 2 horas.
Não, não é para ser do contra (por vezes também sou) é porque tenho fotofobia , não no sentido de medo, mas no sentido de intolerância à luz.
A minha intolerância à luz solar faz com que por vezes até em casa ande com óculos escuros, isto para que os restantes membros da família tenham direito a ver a luz solar, quando estou sozinha fecho-a e fico com o problema resolvido.
Esta intolerância faz com que estando exposta à luz solar comece a não conseguir abrir os olhos, fico com dores de cabeça e com extrema dificuldade em focar seja o que for. Se a exposição for superior a 10 - 15 minutos deixo de conseguir abrir os olhos, é um choque vê-la. Se me expuser só me consigo recompor se me deitar umas horas completamente às escuras até me passarem as dores.
Os dias em que não há sol não são melhores porque reflecte , só mesmo aqueles dias de Inverno, para mim maravilhosos, em que o céu está completamente cinzento me salvam de andar de óculos.
Bendita, para mim, mudança de hora! Não resolve mas ajuda porque cura ainda não existe.
O meu pequenino lá foi para a escolinha nova, no primeiro dia choramingou mas quando o fui buscar estava alegre e bem disposto.
Voltou a dormir, já dorme como sempre dormiu - toda a noite - hoje pela primeira vez este ano lectivo saiu de casa com o pequeno almoço no estômago - como é suposto - foi todo o caminho calmo e sereno sem se queixar de má disposição. Ainda não vomitou uma única vez esta semana.
Ainda só o deixo na escola no tempo de aulas, e tem vindo almoçar a casa, para a semana começa a ir às actividades, estou a fazer a adaptação aos bocadinhos.
A professora não tem nada a haver com a anterior, palavras dele. E não tem mesmo, com esta falo e com a outra era impossível, já para não falar do dia em que fui buscar as coisas dele... enfim, como ainda não tinha o deferimento na mão e por isso deixei umas quantas coisas por dizer e ainda não arrumei o assunto no meu cérebro. Pode ser que ainda a veja quando for reaver o que já tinha pago da alimentação...
Esta professora já tem uma forma de pensar diferente, uma coisa tão simples como o nome a outra fazia um bicho de 7 cabeças, isto porque em casa chamamos o nosso filho pelo segundo nome, embora ele saiba escrever os dois, só ouve o segundo, na pré também só o chamavam pelo segundo e quando é chamado pelo primeiro nem se lembra que se estão a dirigir a ele e esta situação era motivo para a outra criatura ralhar com ele... tanto que ainda tenho para lhe dizer.
Tenho uma grande dificuldade em lidar com o que não digo, se tivesse dito nem estava para aqui a falar disto, é como se o meu mal estar com a pessoa ou situação aumentasse, os pensamentos aumentam a minha raiva de pessoas destas existirem e de deixarem marcas nos nossos filhos. Marcas para a vida. Eu que o diga que também as tenho.
E ela está lá impune, a martirizar outras crianças como o meu, a marcar-lhes a infância, crianças que os pais não podem, não querem ou não se apercebem do que se passa. Crianças como eu fui, que guardam para elas o que as aflige sem contar seja a quem for. Crianças que crescem revoltadas como eu e que em adultas se tornam no que não tiveram coragem de ser na infância.
Desejo que tudo continue como está, que ele continue a adaptar-se sem dificuldade. Desejo que ele encontre a felicidade que eu nunca encontrei na primária, a felicidade que lhe permita ver a escola como um lugar divertido, calmo e seguro, onde se pode ter o privilégio de aprender e brincar, de ganhar asas, e que um dia possa ter a sensibilidade de reconhecer as dificuldades dos filhos (se os tiver) como nós tentamos ter para as dele, mesmo como ele não fala.
Hoje encontrei isto num blog onde vou frequentemente. Até comentei dizendo que ia copiar, que nostalgia me deu. Foi bom voltar a vê-lo, que saudades...
Não estou com muito tempo, mas tinha de vir aqui escrever isto...
Hoje fui tratar da dita transferência (mas depois explico melhor, prometo, até porque merecem isso) e fui buscar o material escolar do meu filhote... acreditam que a professora me destratou porque eu não lhe pedi opinião?
Passei-me!
Perguntei-lhe o que andou a fazer durante o mês inteiro que tentei conversar com ela acerca das dificuldades do meu educando e que como nunca esteve disponível , quando esteve foi para me dizer "paciência era a adaptação", obviamente não fazia parte da minha lista de opiniões. Mas que agradecia a sua atitude porque se dúvidas houvesse deixaram de existir perante tal comportamento. Acabei de descobrir em que mãos estava o meu filho.
Presenciei também uma cena triste, muito triste, com a professora e uma aluna da sala ao lado (eu fui lá no horário de aulas), a professora do lado não sabia que eu estava ali...
Em que mãos estão os nossos filhos sem nós sabermos?
O que acontece depois das portas se fecharem?
Que foi feito dos sorrisos diários? Afinal são cínicos...
O meu filhote está em casa desde Quinta-Feira. Falei com o Pediatra, expliquei-lhe o que se estava a passar e combinamos que se para a semana estivesse tudo igual tomaríamos outras medidas por forma a que ele dormisse.
Já falei disto num comentário mas não nos post :
Na Quinta-Feira, depois do meu filho muito me pedir para mudar de escola e de me indicar peremptoriamente para onde queria ir, marquei uma reunião com o Director do Conselho Executivo, foi formidável, na escola onde ele está ainda não encontrei ninguém assim. Conversamos bastante tempo, expliquei-lhe tudo o que se tem passado, disse-lhe que já falei com o meu filho e lhe disse que mudar pode não resolver, expliquei-lhe tudo, mesmo tudo. Falei-lhe da minha preocupação de ele estar a começar tão mal o 1º ano, que tenho medo que ele se "perca".
Disse-me que tinha vaga para ele. Acho que os meus olhos até brilharam!
Combinamos que na Segunda-Feira iria com o meu filhote ver a escola. Prontamente se disponibilizou em falar, no dia de ontem, para a será a nova professora caso tudo corra bem na Segunda-Feira, e falou! Já falei com ela ontem e já sabia de tudo o que se estava a passar. Se tudo correr bem pode começar na Terça-Feira.
Vou lá logo de manhã para que depois possa tratar da transferência , ir buscar as coisas dele à escola e para lhe comprar livros novos (os manuais adaptados não são os mesmo, é normal).
O meu filhote está mais calmo, mas ainda não totalmente. Pergunta se tem de voltar à escola para ir buscar as coisas, expliquei-lhe que não, que farei tudo sozinha. Questionei-o se se queria despedir de alguém, disse-me que não, que não quer lá voltar.
Tentei tranquiliza-lo mas estás com medos perfeitamente inexplicáveis (eu pelo menos não os entendo), ele até manifestou o medo de a professora não querer devolver as coisas dele para o reter lá, vejam se isto tem cabimento, mas ele manifesta estes medos, expliquei-lhe que ela não fará isso. Perante a insistência dele em imaginar um cenário assim expliquei-lhe que imaginando que isso aconteceria eu chegaria lá pegaria nas coisas dele e viria embora. Insistiu para eu imaginar um cenário pior...
- Filho, isso não vai acontecer, não penses nas coisas assim!
- Mas imagina, imagina que não conseguias trazer as minhas coisas?
- Oh filho, se não conseguisse... mas eu vou trazer não te preocupes... se não conseguisse comprava tudo novo!
- Ahhhhhhhhh ... encontras tudo igual?
- Sim, iria aos mesmos sítios.
- Mas há mamãs que não podem comprar tudo novo!
- Pois há, infelizmente!
- Mas vais lá sozinha, não é?
- Oh filho, que te fizeram? O que ainda não me contaste amor?
- Nada... deixa lá...
E pronto estamos neste pé...
As noites continuam muito complicadas, mas com a graça de Deus está a alimentar-se bem melhor.
Segunda vamos então tratar de tudo.
Quando for buscar as coisinhas dele acho que vou agradecer imenso a ajuda que me deram (estou a ser irónica ). Falei com eles vezes sem conta e tudo o que me disseram foi que era a adaptação, sem nunca se preocuparem se o meu filho andava lá o dia todo sem comer e sabe Deus mais como.
Sempre dei indicações para que não o obrigassem a comer, acho que é a pior coisa que se pode fazer e com o feitio que o meu filho tem encara a coisa muito mal. Descobri que apesar de todas as minhas indicações ainda há quem o tente obrigar. A minha reacção não foi a melhor, Segunda-Feira voltarei a falar do assunto, não no sentido de não o voltarem a obrigar porque ele não estará lá para o poderem fazer, mas no sentido de lhes mostrar o quanto prejudicam crianças como ele (mesmo assim tenho dúvidas que entendam, mas fica dito).
Obrigada a todos os que de uma forma me têm tentado ajudar, obrigada do fundo do meu coração.
Tiz, Ana e Sara muito obrigada, e como digo sempre a ordem é perfeitamente aliatória, nada de preferências!
Tiz, a resposta é sim, mas infelizmente só em casa e no restante seio familiar é que ele tem "um tratamento" adequado a crianças como ele.
Agora a continuação...
Na Terça-Feira chegados a casa, e depois de mais um almoço que não ficou, fomos fazer os trabalhos de casa, mas não sem antes lanchar. Comeu tanto que eu estava incrédula a olhar para ele. Verifiquei que tudo o que lhe tinha mandado para comer (só o almoço come da escola) estava intacto, questionei-o, ao que me disse não ter tido vontade... moral da história, estava explicada a fome! Ainda lhe disse " a mamã mandou tanta coisa diferente para teres por onde escolher..." mas não se "comoveu".
Começamos a fazer os trabalhos...
- Sabes mãe, às vezes estou a fazer os trabalhos que a professora manda e estou concentrado, e ela ralha muito, e eu assusto-me...
- Ralha contigo?
- Não, eu estou sempre quietinho para ela não ralhar. Mas ralha com os outros meninos e eu assusto-me. Grita muito.
- E as outras professoras?
- Também...
(Eu já sabia a resposta à minha última pergunta pois tenho conversado com mães que têm os filhos noutras turmas do mesmo ano)
Depois dos trabalhos e de brincar um bocadinho foi para o banho... começou a chorar...
- Que se passa filho?
- Já estou no banho, depois é o jantar, depois chega a hora de dormir... e depois a escola outra vez...
Tive de sair dali para não chorar à frente dele, ele tem a rotina contabilizada ao minuto... mas da pior forma, ele contabiliza os minutos que faltam para voltar para a escola.
O pior veio de noite, às 3:30 da manhã ainda não dormia, quando finalmente adormeceu adormeci com ele, eram 3:49 quando me lembro de olhar a última vez para o relógio.
Ainda assim ontem foi para a escola... a chorar desde que o acordei até lá ficar.
Fui busca-lo às 15h, a primeira coisa que me disse foi "a professora disse-me que amanhã não posso chorar. Não quero tentar mais, muda-me de escola."
Não mais falei da escola, em casa o choro começou antes do banho, não tocou no jantar, dormiu das 22h à 1h da manhã e não voltou a dormir.
Hoje não o levei!
Já tomou o pequeno almoço. Comeu, pelo menos comeu!
Já não sei mais o que fazer.
A adaptação está a correr cada vez pior, cada dia chora mais, hoje foi a chorar todo o caminho e a chorar ficou.
Tento ser forte e não ter qualquer manifestação à frente dele, mas quando me venho embora não consigo evitar que as lágrimas me escorram pela cara, não há pior que os deixar assim.
Diz que ninguém lhe faz mal, que ninguém o trata mal, mas que não quer ir? Porque? Não sei, ele não diz.
Eu já não sei o que fazer, desespero por cada dia ser pior.
Só para o tirar da cama é um suplício.
De manhã chora e à tarde quando o vou buscar a apatia é total, só passadas algumas horas de já estar em casa volta quase ao normal.
Acho que um Pedopsicólogo será a minha próxima alternativa, eu já não sei mais o que fazer.
Ontem do almoço na escola só ficou com uma maça, tudo o resto vomitou, o sistema nervoso afecta-lhe em muito sistema digestivo.
Na escola já me disseram que há crianças que chegam a demorar 2 meses a adaptar-se, já passou 1... e cada vez está pior!
O que é que eu faço???
Hoje deixaram-me um comentário que me fez remontar a Fevereiro. Claro está, tive de voltar a ler o post, a minha memória não dá para tanto.
Fiquei com algumas dúvidas em relação ao comentário, pois quem o deixou, o Paulo, fala de auxiliares de acção médica coisa da qual não fala o post, auxiliares sim, auxiliares de acção médica não. Esta designação foi de facto utilizada pelo primeiro comentador do post deixando bem explicito num 2º comentário porque razão o fez.
Por outro lado o Paulo diz, referindo-se aos Enfermeiros, "(...) querem ocupar outra casa sem terem arrumado a vossa (...)". E a pergunta é: nossa? nossa de quem? A primeira frase no post indica que o artigo é do Sindicato dos Enfermeiros. Não é de todo pessoal, se fosse teria comentado o dito artigo.
Por último gostava de entender se no último parágrafo se está a referir às ambulâncias INEM CODU (as que só respondem ao CODU - Centro de Orientação de Doentes Urgentes), às INEM Bombeiros ou às INEM CVP (Cruz Vermelha Portuguesa), porque se estiver a referir-se às ambulâncias INEM CODU permita-me que o corrija, pois essas ao contrário do que indica no seu comentário, e para que quem leia o que escreveu (e não tenha conhecimento da estrutura organizacional) fique esclarecido, são tripuladas por dois TAS e não por um TAS e um TAT.
Julgo que em vez de perguntar "(...) ainda querem por lá enfermeiros? (...)" era melhor questionar se os Enfermeiros estão para fazer o cansativo trabalho que os TAS fazem diariamente. Eu sinceramente não creio!
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