Um post da NaRiZiNHo e um comentário da Dual fez-me recordar os meus tempos de escola. Guardo este tempo com muito carinho, mais do que o tempo da faculdade, muito mais.
O post e comentário fala dos miúdos desafiarem a autoridade dos mais velhos.
No 10º ano tivemos uma professora que abominava alunos com más notas. Não mal comportados, atenção, mesmo com más notas, não supondo sequer que fosse uma dificuldade efectiva e não puro desleixo!
Um grande amigo meu, que se sentava sempre ou ao meu lado ou atrás de mim, perdeu-se enquanto escrevia o que ela ditava. A... Luz, pegou no caderno e coloco-o na mesa de trás para ele passar o que lhe faltava. A professora amorosa (eu detestava aquela mulher) tirou-lhe o meu caderno, colocou-o à minha frente e disse-me "se ele não apanhou paciência não quero ver o teu caderno ali atrás, faz o exercício".
Olha-me esta... pensei eu cá para mim... espera que eu já resolvo o teu problema...
Passei tudo o que ela tinha ditado para uma folha, arranquei a folha e coloquei-a na mesa de trás...
Quando ela passa ao lado dele eu viro-me para trás e digo-lhe:
- Já não é o caderno...
Ela respirou fundo...
No exercício seguinte fui eu que me perdi porque estava divertida a fazer outra coisa... virei-me para trás e falei com o H , ele nem abriu a boca, ela mandou-o para a rua!
Bem aí é que eu me passei! Não gosto de injustiça, particularidade que mantenho desde esse tempo, e disse:
- Stora , fui eu que falei, ele não abriu a boca!
- Não quero saber, H vai para a rua - responde ela.
- H espera eu vou contigo, não achavas que ias sem mim pois não? - Disse eu o H
- Se sais marco-te falta - diz-me ela
- Só uma? - pergunto eu em tom de desafio - Marque duas porque eu só gosto de números pares! - disse antes de sair porta fora.
Isto nos dias que correm deve ser normal, há uns 15 anos atrás (quando isto aconteceu) era considerado um grande feito.
Bem, lá saímos e passamos o resto da hora juntos para não variar muito, ele era o meu melhor amigo nós estávamos sempre juntos.
Tenho muitas saudades do H , mesmo depois das aulas passamos muito tempo juntos. À Sexta à noite ele ia buscar-me muitas vezes para irmos aos bolinhos quentes (que maravilha).
A nossa separação dá-se 2 anos depois destes factos, porque os sentimentos não o deixaram gerir o que se passou numa festa depois de uns copos a mais...
Ainda assim guardo com grande carinho este tempo. Foram os melhores anos da minha adolescência!
O Joseph passou-me um desafio que consiste em escrever 5 frases surreais e depois passar o desafio a outras 5 pessoas.
A imaginação já teve melhores dias e gostava de optar por 5 frases que na realidade são 5 provérbios alterados, pode ser Joseph?
Aqui vai:
"Depois da tempestade... vem a porcaria da gripe"
"Filho de peixe... é tão feio como o pai"
"Quem o feio ama... é porque vê mal como tudo"
"O pior cego é aquele... que se recusa a ter cão"
"Gato escaldado... morre, naturalmente"
Acabei de me lembrar de uma pérola da minha mãe...
"Cala a boca e fala baixo..." Helloooooo !!??!!
Bem, posto isto, passo o desafio:
Ao Zizas
e por fim ao Negrura (tens estado um bocadinho ausente mas o pessoal avisa-te).
Se não acharem graça ao desafio que vos passei... perdoem-me.
Como prometido aqui estão excertos da Introdução do livro "Os meus 35 anos com Salazar".
Excertos da Introdução de Maria da Conceição de Melo Rita:
"Levei e mantenho uma existência discreta: fiz os meus estudos até ao ensino secundário, trabalhei como funcionária, casei, constituí família, tive netos. Considero-me, portanto, uma pessoa comum, pertencente à classe média, igual a tantos outros portugueses.
(...) considero que o fundador do regime do Estado Novo foi como um pai adoptivo para mim.
Após anos de reflexão, em que não quis fazer alarde desta antiga relação, entendi que afinal, tinha uma história para contar, e que talvez houvesse pessoas com curiosidade para conhecer esta história. Este livro destina-se a esses leitores, a todos aqueles que hoje me dia, passadas quase quatro décadas sobre o desaparecimento de um dos homens que durante mais tempo governaram Portugal, ainda mantêm interesse por aprofundar o seu conhecimento sobre a figura de Salazar.
A este respeito, confesso que a minha decisão não foi alheia ao movimento a que se assiste em Portugal , nos últimos tempos, no sentido de se voltar a discutir e a avaliar a personalidade e o papel histórico do antigo presidente do Conselho, que tão profunda marca deixou na mais recente caminhada da nossa velha nação. Verifico (sem surpresa para mim, devo dizer) que essa marca se projecta nos dias de hoje, como se vai projectar muito para lá deles, e que o estilo e a acção de Salazar permanecem como um referencial sempre que se discutem as formas de governação. Negativo para alguns, positivo para outros (estes agora mais seguros nas suas convicções, depois dos anos recentes de <<travessio do deserto>>), a verdade é que ninguém ignorar este referencial, arrumá-lo como mera nota de rodapé da História. Pelo contrário, à parte ideologias, o período salazarista afirma-se cada vez mais como uma fase determinante na evolução deste país, que vai continuar a provocar estudos, reflexões e debates nas vindouras gerações de portugueses.
Aviso desde já que o meu testemunho não vai virar a História do avesso ou convulsionar a percepção de Salazar como líder político já incrustada no senso comum. não sou nem nunca fui política, e jamais me interessei por discutir política com o meu tutor, apesar das oportunidades quase diárias que se me ofereceram para o fazer ao longo de mais de três décadas (que desperdício, dirão alguns, e eu posso até concordar, porém as coisas são o que são; é claro que se soubesse o que sei hoje, teria dado outro rumo aos nossos diálogos, mas que se poderia exigir de uma menina oriunda de uma família rural da Beira Alta e entrada na residência do chefe do Governo aos sete anos de idade, para dela sair aos vinte e oito?).
De sua parte, também nunca senti o desejo de falar comigo de política ou mesmo de me doutrinar partidariamente.
No seu dia-a-dia (...) Salazar transmitiu-me contudo uma visão do mundo e um conceito de ética comportamental, em suma, o seu sistema de valores morais, como sempre acontece entre pessoa que ao longo de certo tempo partilham um espaço íntimo. Pois é essa visão e esse conceito, ou pelo menos o que deles pude apreender, que tenho a intençãode deixar registado neste livro, como mais um (pequeno) contributo para ajudar a conhecer a figura complexa, muito longe do homem unidimensional a que muitos retratos esteriotipados a querem reduzir.(...)"
Excertos (muitos) da Introduçaõ de Joaquim Vieira (jornalista):
"(...) A História está repleta de líderes políticos cuja vida privada não teve qualquer correspondência com o seu estilo de governação. dirigentes brutais (a começar pelos nazis) foram excelentes chefes de família e grandes apreciadores de música e artes plásticas, enquanto alguns governantes democratas tiveram vidas íntimas falhadas e não foram além de uma cultura de telenovela.(...)
Que nos pode então ensinar sobre Salazar o conhecimento das memórias da sua pupila favorita, que a imprensa da época chegou a projectar para a celebridade, mas que sempre preferiu uma existência recatada? Pelo menos, um conhecimento mais íntimo daquele que merge com um dos (escassos) protagonistas decisivos do século XX português (independentemente do prisma ideológico pelo qual o consideremos).(...) Avisam-se porém os incautos: não é u retrato demolidor, antes pelo contrário. A depoente exibe pelo alvo do seu testemunho uma admiração ilimitada, que resistiu à usura do tempo e às mudanças de regime. Mas fornece abundantes dados de informação que permitem a cada leitor fazer uma leitura particular e chegar às suas próprias conclusões.
(...) recrudesceu em Portugal um sustentado interesse pela figura do chefe do Estado Novo, raduzido em livros, conversas pessoais, debates na blogosfera (...) Um sintoma de que, mais de três décadas escoadas sobre o derrube do regime ditatorial, a sociedade portuguesa ainda não fez o exorcismo do fantasma o seu criador, que paira na recente memória do nosso país. Um marco para futuras gerações virem dizer que. quando consultados em pleno regime democrático, <<os portugueses>> elegeram Salazar como a sua mais importante figura histórica. Para o mal ou para o bem, o acontecimento fica e não rasurável.
(...) Vejam-se as recentes consideraçõe sde Eduardo Lourenço, maître à penser por excelência da esquerda portuguesa, proferidas após ser conhecido o resultado da famigerada votação televisiva: <<Não me venham contar histórias. Eu estive lé e sei que, pelo menos até 1945, uma parte do povo português, se não tinha um entusiasmo delirante, aceitava-o. (...) Lembro-me de o [Miguel] Torga me ter contado uma história que se passou com um ministro [da Educação Nacional] de Salazar, o [Luis Filipe] Leite Pinto, que ia ao Brasil. O Torga tinha estado lá e era muito conhecido no Brasil, de modo que podia servir de cartão de visita, mesmo sendo hostilizado cá dentro. Ora, ese Leite Pinto, antes de partir, foi-se despedir de Salazar e, nessa visita, começou a recitar um poema de Torga. O mais interessante ´que Salazar continuou o poema e acabou de o dizer. O Torga contou-me isto com lágrimas nos olhos. A vida é muito complicada.>> (Entrevista a Luis miguel Queir´s, revista <<Pública>>, Público, 13 de Maio de 2007.)
(...)
Uma das circunstâncias que os críticos de Salazar tendem a esquecer são as razões da emergência do seu regime, uma mistura de autoritarismo com a visão social-cristã transmitida aos católicos como modelo de intervenção política pelas encíclicas do Papa Leão XIII, na transição do XIX para o século XX. Esse regime invocou o álibi da necessidade histórica, e a verdade é que nenhuma oposição soube nas primeiras décadas comtrapor-lhe uma alternativa credível.
A ditadura militar instaurada pelo glpe de Estado de 28 de Maio de 1926 culmina 16 anos de progressiva degradação da I República, cujos responsáveis haviam conduzido a conjuntura político-governativa até um ponto insustentável. Durantes sucessivas gerações posteriores, falar-se-á da atmosfera de revolução diária vivida nas ruas de Lisboa ao longo dessa década e meia, do grau de incerteza da população em relação a tudo, d falta de um projecto para Portugal, que se proclamara radioso em 5 de Outubro de 1910 mas que cedo começara a ser irremediavelmente devorado por uma república jacobina e autofágica.
(...)
É preciso reconhecer que, neste contexto, a ditadura foi recebida com alívio para sectores mais significativos da população portuguesa (e com uma resistência apenas simbólica, embora por vezes aguerrida, or parte de alguns grupos mas polinizados, como sucedeu em Fevereiro de 1927). Somadas todas estas circunstâncias, elas forneceram o caldo de cultura para Salazar abandonar a sua cátedra coembrâ e desembarcar em Lisboa dois anos após o 28 de Maio, começando por assumir a pasta das Finanças em condições absolutamente draconianas, que impôs aos golpistas como se, na verdade, fosse ele desde sempre a definir as regrs do jogo.
É um facto que o neófito governante, logo de início, nõ disfarça ao que vem:<<Que o país estude, represente, reclame, discut, mas que obedeça quando chegar a altura de mandar>>, proclama no seu discurso de posso como ministro. E, ao jornalista que ainda ousa perguntar-lhe por que não <<sujeitar à apreciação geral os seu pontos de vista>>, responde com uma metáfora mais explícita: <<Nunca nenhum médico perguntou a um doente o remédio que ele deseja tomar, mas apenas o que é que lhe dói.>>
O país, que há muito ansiava por autoridade como de pão para a boca, aprecia e agradece. (...)
Finda a II Guerra Mundial, com a derrota das ditaduras euripeias e o retorno das virtudes do liberalismo político à cena políticacontinental, a opinião pública nacional, grata embora a Salazar, aguarda em vão a abertura do regime no plano das liberdades, quiçá mesmo a sua evolução para um sistema democrático. Pera ilusão. É só aqu que os portugueses começam a dar mostras de fadiga perante a personagem. (...)
É curioso, porém, que não será apenas a questõ das liberdades a determinar a extinção do regime. Ter-se-á de se juntar o problema colonial, resultado da obstinação e intransigência de Salazar, que se deixa envolver em África numa guerra sem saída, para o Estado Novo ser por fim derrubado. Mas, nesse momento, o ditador já não está no seu posto para receber a humilhação. Já não pertence sequer ao universo dos vivos. Intocável no seu consulado, Salazar só saiu de Sõ Bento dentro de um caixão. Manteve até ao fim parte significativa da sua aura, a reserva acumulada num passado triunfante, sem que alguma vez tivesse sido verdadeiramente incomodado no lugar pela insatisfação dos portugueses.
É essa também uma razão pela qual será necess´ria, apagado o fogo que marcou a luta política em torno do regime, conhecer melhor a sua figura central, o seu contexto histórico e os motivos para a sua eternização no poder. Abordando uma faceta mais pessoal, o testemunho que dá corpo a este livro procura ser um contributo nesse sentido, um pequeno subsídio para a história.(...)
Apenas uma palavra quanto ao modo de produção e à estrutura do texto. Como a sua base é constituída pelas memórias de maria da Conceição Rita, defendi desde o início que o livro deveria ser assinado por nós dois (...). Em cada capítulo, surge inicialmente parte das memóriasda protegida de Salazar, narradas na primeira pessoa do singular mas por mim redigidas (embora aprovadas, naturalmente, por Maria da Conceição Rita), com base nas conversas que ao longo de três meses fomos tendo, seguindo-se um texto meu de contextualização do respectivo período.
(...)"
Agora pergunto eu (Luz), o que acham????
a introdução do livro.
É composta por duas partes, uma da Maria da Conceição de Melo Rita (a dita "pupila") e outra do Joaquim Vieira (jornalista).
Hoje já não consigo, mas amanhã coloco aqui excertos de ambas para vocês.
É interessante, O Joaquim Vieira diz na introdução que não é de todo um testemunho isento mas que com distanciamento se consegue retirar diversas conclusões.
Transcrevo tudo amanhã, prometo.
Até amanhã. Beijinho.
Durante 35 anos, Maria da Conceição Rita privou com António de Oliveira Salazar. Nenhum laço familiar os unia, mas com apenas seis anos, Micas, como Salazar carinhosamente a chamava, foi viver para a residência do «Senhor Doutor», por intermédio da sua familiar (por afinidade) Maria de Jesus Freire, a governanta de Salazar. Na primeira pessoa, a pupila de Salazar conta-nos os gostos gastronómicos do seu «protector», descreve o seu quotidiano até agora desconhecido, evoca as fábulas que o Presidente do Conselho lhe contava ao adormecer, recorda tanto as lições de tabuada e História como as raras confissões políticas que ele lhe fazia em passeios nocturnos pelos jardins de São Bento, explica a forma como a economia doméstica de São Bento era dirigida.
Sempre que penso neste caso consigo tentar arranjar resposta para tudo mas há uma questão que me assola e para a qual eu não encontro explicação.
Se o biológico duvidava da paternidade porque não pediu um teste de ADN logo que a Esmeralda nasceu? Já são bem mais rápidos do que há uma dezena de anos atrás. Porquê?
Se não se ralou logo após o nascimento e só bastante tempo depois é porque a vontade de ser pai não era muita... Este pai recusou comprar medicamentos para a Esmeralda quando esta ainda estava com a mãe biológica... Isto é um pai? Eu não recuso isso a um bebé desconhecido quanto mais a alguém que poderia ser meu filho...
Desisto não consigo!
Critiquem-me como já é costume sempre que falo neste tema, mas não dá. Quem faz isto a uma criança não é um pai...
Já me disseram que ele só duvidou da paternidade porque não sabia se a biológica tinha estado com outros, ou seja, para além de um monstro é burro! Preservativos? Será que sabe o que é?
Isto vai ser trágico para a Esmeralda, disso eu não tenho dúvida!
Cada vez gosto mais da série. Isto de ter de esperar pelo Domingo à noite é uma grande seca.
Como vai o pai da Isabel arrancá-la de Londres??... A moça é toda saída da casca para a época, para os dias de hoje não passa de uma pessoa normal.
Incrível como em relação à violência doméstica (tema abordado no episódio de ontem) pouco ou nada mudou desde 1969, é triste!
Muitas das chefias e entidades patronais retornaram à época e assemelham-se ao Engenheiro, confesso que gostava de trabalhar para alguém como ele, eu era despedida no primeiro dia mas ele teria sem dúvida um dia hilariante .
Os miúdos continuam a inventar, só fazem porcaria! Ainda bem que até ver não me saiu um daqueles na rifa.
E o irmão da Isabel... como se chama? Lá anda com o seu desgosto de amor...
Que mais irá acontecer?
Por e-mail.
APELO A SANTO ANTÓNIO
Ó meu rico Santo António
Meu santinho Milagreiro
Vê se levas o Zé Sócrates
P'ra junto do Sá Carneiro
Se puderes faz um esforço
Porque o caminho é penoso
Aproveita a viagem
E leva o Durão Barroso
Para que tudo corra bem
E porque a viagem entristece
Faz uma limpeza geral
E leva também o PS
Para que não fiquem a rir-se
Os senhores do PSD
Mete-os no mesmo carro
Juntamente com os do PCP
Porque a viagem é cara
E é preciso cultivar as hortas
Para rentabilizar o percurso
Não deixes cá o Paulo Portas
Para ficar tudo limpo
E purificar bem a coisa
Arranja um cantinho
E leva o Jerónimo de Sousa
Como estamos em democracia
Embora não pareça às vezes
Aproveita o transporte
E leva também o Menezes
Se puderes faz esse jeito
Em Maio, mês da maçã
A temperatura está boa
Não te esqueças do Louça
Todos eles são matreiros
E vivem à base de golpes
Faz lá mais um favorzinho
E leva o Santana Lopes
Isto chegou a tal ponto
E vão as coisas tão mal
Que só varrendo esta gente
Se salvará Portugal
E como o carro vem vazio
E é preciso poupar
Traz de volta o nosso tio
O Professor Salazar
E para este não vir sozinho
Mais um ou dois não faz mal
Por também fazer falta
Traz o Marquês de Pombal!
Hoje na reportagem da ASAE na SIC ouviu-se alguém dizer que pedirem cobertura jornalística quando fazem certas fiscalizações é puro MARKETING!!! Uma forma de se auto promoverem.
Sinceramente nem interessa abordar se é ou não correcto porque só o facto de terem sido sinceros e terem tido tomates é de louvar. Um exemplo a seguir por certos Institutos.
Marketing não é crime, nem tem nada de mal se os Institutos Públicos que o fazem os tiver no sítio e forem capazes de dizer "sim fazemos marketing e auto promoção, e??"
Sim senhor, um exemplo a seguir!
Por favor não façam comentários do géneros "todos admitem" porque já aqui tive os próprios a dizer que não fazem e tal...
Mãe quero conversar contigo... Disse o meu filho com cara de caso.
Sentamo-nos e conta-me que uma colega da sala dele o pediu em namoro... mas que não tinha aceite dizendo-lhe que eram apenas amigos.
- Mãe, eu não quero ter namorada, mas eu não quero que ela deixe de ser minha amiga. Fiz bem não fiz?
- Fizeste meu amor...
E comecei a impingir-lhe bons princípios... Deves sempre ser sincero, não deves dizer-lhe que sim se não queres, tens muito tempo para namorar mesmo que sejam namoros de miúdos, tens tempo, blá blá blá .. sou interrompida...
- Mas mãe o problema é que ela não me larga e tenta dar-me beijinhos. A professora ralhou mas ela não me larga mãe... diz que podemos curtir.
Voltei a dizer-lhe o mesmo, que eram novos, que ela não pode fazer isso, que se continuasse eu falaria com a professora.... Bolas mas porque não podemos dizer o que estamos a pensar?
As miúdas andam umas "gandas" malucas, isto no meu tempo não era assim. Haviam algumas que tinham namorado de facto, andavam para lá aos beijinhos, mas ainda se davam ao trabalho de esperarem que fossem eles a pedir.
Falei com um amigo meu também pai de um da idade do meu e outro mais velho e ele diz que agora é normal, apressei-me a perguntar-lhe:
- E se fosses pai de uma menina também era normal?
Com a pergunta parece que acordou para a vida!
Anda aqui uma mãe a ensinar a ter respeito pelas raparigas, já sabendo que daqui a uns anos, quando as hormonas começarem aos saltos, eles não se vão lembrar e ainda vêm miúdas de 6 anos estragar isto tudo.
Recordam-se do post em que falei da festa de anos que ele foi? Quando o fui lá levar a mãe da aniversariante perguntou-me se era ele o namorado da filha... Adorava ter visto a minha cara de parva, mas não tinha ali nenhum espelho.
- Não ele não é.
-Ah então é outro... Haannnnnnnn ??????)
- Eles agora são assim é normal.
Eu fiquei estúpida. Normal? Aquilo é normal?
Muito me esforço para ele um dia ser um menino respeitador... mas agora ando cá a pensar para respeitar quem? As excepções só pode!!! Não devem ser muitas... Elas não querem ser respeitadas. No meu tempo se nos roubassem um beijo eram capazes de levar um estalo agora andam atrás deles.
Ai vida que estou a ficar velha!
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