(Já tinha feito isto, mas o sapo hoje está para me chatear...)
Este desafio da Andie consiste em "Se Eu Fosse..."
Se eu fosse um mês seria... Janeiro, antigamente era dos meses mais frios e eu gosto muito do frio.
Se eu fosse um dia da semana seria...Tal como a Andie , Sábado, por ser o dia em que se quebram as rotinas. É o dia a seguir a uma semana de rotina e um dia antes do último dia de descanso.
Se eu fosse um número seria... O 1 embora o meu número seja o 3.
Se eu fosse um planeta seria... Um planeta fora do nosso sistema solar, como este:
Se eu fosse uma direcção seria... Este por causa do nascer do sol, mas dou-me melhor com Oeste por causa da minha fotofobia .
Se eu fosse um móvel seria... Qualquer um desde que em cerejeira, gosto da cor.
Se eu fosse um liquido seria...Café com Leite.
Se eu fosse um pecado seria... O orgulho/soberba, no sentido da arrogância. Sou arrogante para as pessoas que não gosto, pelo menos é o que elas acham e eu não me importo nada.
Se eu fosse uma pedra seria... Turquesa, é sagrada para Budistas e Tibetanos pois simboliza o mar - profundidade da alma - e o céu - ascensão ilimitada. Traz o equilíbrio emocional. Tem força para proteger o corpo de irradiações terrestres.
Se eu fosse um metal seria... Platina , são alérgica aos restante.
Se eu fosse uma árvore seria...Bonsai.
Se eu fosse uma fruta seria... Morango.
Se eu fosse uma flor seria... Orquídea.
Se eu fosse um clima seria... Polar.
Se eu fosse um instrumento musical seria... Um piano de calda, o único que sei tocar desde pequena.
Se eu fosse um elemento seria... Terra quando estou bem disposta, em pleno e Fogo quando me chateio.
Se eu fosse uma cor seria...Azul.
Se eu fosse um animal seria um... Tigre branco.
Se eu fosse um som seria... O som da água de um riacho.
Se eu fosse uma letra de música seria... Depende dos dias.
Se eu fosse uma canção seria...Também depende muito dos dias. Depende se estou Terra ou Fogo.
Se eu fosse um estilo de música seria... Uma que permita meditar.
Se eu fosse um perfume seria... Van Cleef da Van Cleff & Arpels. Cheira a pó-de-arroz. Adoro.
Se eu fosse um sentimento seria... O Amor!
Se eu fosse um livro seria… Qualquer um do Brian L. Weiss.
Se eu fosse uma comida seria…Fondue
Se eu fosse um lugar seria ... Pirineus.
Se eu fosse um gosto seria... Alho.
Se eu fosse um cheiro seria… O da orquídea.
Se eu fosse uma palavra seria…Adoro-te.
Se eu fosse um verbo seria… Exigir.
Se eu fosse um objecto seria… Um livro.
Se eu fosse uma roupa seria… Pijama.
Se eu fosse uma parte do corpo seria… Tal como a Andie , olhos (por dizem tudo o que queremos saber), ou lábios, também não ficam atrás.
Se eu fosse uma expressão seria… "Oh, esqueci-me"
Se eu fosse um desenho animado seria… Não seria!!!
Se eu fosse um filme seria… Brokeback Mountain (não é novidade).
Se eu fosse forma seria… Sem forma, seria o que sou quando não estou limitada pela matéria, um espírito.
Se eu fosse uma estação seria…Inverno!
Se eu fosse uma frase seria... 2 Frases:
“O valor das coisas não está no tempo que elas duram mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”. Fernando Pessoa
Sintam-se desafiados!
Agora é que eu fiquei mesmo chocada. Passei-me. Por momentos achei que estava a delirar e que nada daquilo estava a acontecer.
No noticiário da SIC, da hora de almoço, foram para a rua mostrar um dado objecto a adolescentes na casa dos 14-16, e perguntar se sabiam o que era.
Era um disco de vinil.
Mas só dois souberam responder... E pior, os restantes para além de não saberem que aquilo era um disco de vinil não sabiam que é numa coisa chamada gira-discos que se podem ouvir.
Fiquei com duas dúvidas:
1ª- Os pais não ensinam estas coisas aos filhos?
2ª- Que nome posso dar a estas criaturas para além de burros?
Não ser do tempo dos discos de vinil não é razão para não saber que existiram. Parece que nenhum de nós precisou de viver a 1ª Guerra Mundial para saber que ela existiu. Ou será que há quem não saiba?
Sou limitada demais para entender que alguém não saiba o que é um disco de vinil...
Porque há 10 anos atrás não me fazia diferença nenhuma estar sem dormir ou dormir mal várias noite seguidas e agora nunca mais consigo recuperar as horas de sono perdidas?
Parece que nunca mais me passa o cansaço... Estou cansada de estar cansada!
Viram o carro com duas raparigas, irmãs, que foi arrastado para o rio, no temporal de Segunda-Feira da semana passada?
Tantas vezes me questionei o que leva as pessoas a arriscar, até que ouvi num qualquer noticiário que uma delas já estava em cima da hora para o primeiro dia de trabalho depois de longos meses no desemprego.
É triste não é?
Sempre que vamos à rua, vamos para o emprego, passear, quando à noite vamos dormir... Achamos sempre que voltamos...
Quantas vezes dizemos "quando voltar apanho a roupa, quando voltar faço isto ou aquilo"...
Ao post "Abortar não mas matar sim!"
A Flordeliz disse isto:
"Talvez esta mãe tenha errado.
Talvez a opção correcta fosse a indicada pelos médicos.
Talvez eu tivesse a coragem de decidir se aconselhada e acompanhada por quem sabe mais do que eu?! Talvez...
Mas...Não terá direito esta mãe a não ter tido coragem e força para decidir?
Se há liberdade para fazer a IVG , não haverá liberdade para ela (mãe) decidir que não a quer fazer?
Seria só teimosia?
- A mente é muito complicada e muitas vezes pouco racional!
Se ela pudesse escolher de novo... Mas não pode! Quantas mães que abortaram no passado dizem:
- Se fosse hoje???
Mas...
Peço perdão por ter opinião mesmo que não ma tenha perguntado."
E quero explicar o que penso porque julgo que quem não está habituado, por vezes não distingue quando estou ou não a ironizar , o que é normal.
Ora então é assim:
Para mim esta mãe tem direito a tudo o que lhe apetecer e a minha crítica não vai para o acto em si mas sim para a incoerência do acto.
Ora vejamos esta mãe é completamente contra o aborto, mas não foi contra matar os filhos!
Esta mãe soube desde o início que os iria matar. Cada organismo é um organismo, cada útero é um útero, para a gravidez ir mais adiante ela tinha de ter ficado internada desde os primeiros meses coisa que recusou. Desde o início, pela a avaliação feita ao desenvolvimento fetal por ecografia, os médicos disseram que seria impossível sobreviverem todos.
Agora pergunto:
Depois de ter morto 6 bebés, sim porque ela não matou fetos, matou bebés, é importante ver a diferença, tem esta mãe direito a criticar quem faz uma IVG ?
Eu acho que não!! Mas critica!
É coerente? Matar 6 bebés e criticar quem faz uma IVG?
Por muito que eu não consiga pensar assim, eu seria capaz de entender que alguém dissesse "não critico quem faz uma IVG , mas eu quero mesmo tentar ter estes 6 bebés". Embora eu não consiga ter este tipo de pensamento, sou racional demais para isso, entendo quem o tenha e têm todo o meio apoio. Mas para eu entender são precisas duas coisas:
1º- Que depois as pessoas ajam em conformidade. No caso desta senhora porque não ficou internada desde o início da gravidez como os médicos lhe disseram que era necessário para aumentar a probabilidade de sobrevivência?
Se queria tanto as crianças porque não fez o que estava ao alcance dela para tentar que sobrevivessem? Porque sou aceitou ser internada quando viu a coisas a ficar complicada?
2º- Que depois não critiquem os outros. Ou seja se no fim as coisas não correrem bem, como foi o caso, tenham a capacidade de deixar de criticar quem faz uma IVG , porque quem faz não mata bebés. Se a IVG for feita assim que acontece a primeira falta, ainda nem feto existe, apenas um coágulo de sangue.
Quanto ao facto de mães que fazem IVG pensarem "Se fosse hoje"... Como já disse nos comentários, uma IVG não é uma coisa que se faça de animo leve ou porque não se tem mais nada para fazer nesse dia. Fazer uma IVG custa muito mas custa muito mais não ter o que dar de comer aos nossos filhos.
Posso dizer que 90% das mulheres que conheço já fizeram uma IVG , muitas delas em Espanha antes de ser legal em Portugal e agora, anos depois, não ouvi uma única dizer "Se fosse hoje". Das duas uma, ou eu conheço pessoas muito frias e desprovidas de sentimentos ou são pessoas que fizeram uma IVG porque estavam de facto certas e convictas do que estavam a fazer. Escolho a segunda opção porque não me dou com pessoas desprovidas de sentimentos.
Claro que essas mulheres podem dizer hoje, que se fosse agora com as condições que têm não faria uma IVG , mas não se arrependem de a ter feito pois continuam a ter perfeita consciência de que as condições não permitiam, e fizeram no ver delas o melhor. Se este tipo de escolha (fazer ou não uma IVG ) for feita conscientemente e com os pés bem assentes na terra, não há lugar a arrependimentos. E sim, sei do que estou a falar!
Podem dizer-me que a escolha daquela senhora também foi uma escolha consciente porque ela diz que hoje faria o mesmo, mas então, repito, se não quer ser criticada não pode criticar quem faz uma IVG ou uma ISG e deveria ter zelado pelo bom desenvolvimento fetal e embora não fizesse a ISG ficava, como os médicos lhe disseram mas ela recusou, internada desde o início.
Voltei mas para vos ser honesta nem me está a apetecer ver o portátil à frente, passei os últimos dias agarrada a ele e já nem o posso ver. Acredito que depois de uma noite bem dormida, coisa que não tenho há quase uma semana e em particular nos 3 últimos dias, deixe de o ver como um "alvo a abater" e volte a tê-lo como o meu mais "querido e fiel amigo".
Ao longo destes dias ouvi várias notícias que me deram vontade de vir a correr para aqui "descarregar" mas não pude. Amanhã com cabeça irei escrever sobre isso.
Estes dias e o prazo mais curto que alguma vez tive para entregar um trabalho, serviram para cada vez estar mais convicta das minhas ideias. Isto é, nestes dias estive sempre aqui, a trabalhar mas aqui. O tempo que dispensei para estar única e exclusivamente com o meu filho foi um tempo de qualidade mas em pouca quantidade. Mas não chega. Ele ontem já estava num verdadeiro stress. É preciso tempo para eles!
Um coisa é certa, não volto a fazer um trabalho com um tempo tão curto em que o tenha de sacrificar tanto!!
Perdoem-me se não vos tenho ligado nenhuma.
Perdoem-me se não tenho postado.
Perdoem-me se não tenho respondido aos comentários...
Ah e perdoem-me se não tenho mudado a boneca.
Perdoem-me!
Tenho um prazo para cumprir daqueles mesmo apertadinhos que não dá para parar de trabalhar, de tal forma que o despertador tem tocado às 5 da manhã para conseguir trabalhar um bocado antes de levar o meu filhote à escola.
Prometo que o mais tardar até Segunda estou de volta a 100%.
Gosto muito de vocês.
Beijinhos
P.S.- Flordeliz neste blog todos têm direito a opinião mesmo sem eu perguntar. Responder-te-ei até Segunda. Bem-Vinda.
O tema de ontem foi o Colégio Militar e os miúdos que lá andam.
Fiquei a pensar quantos lá andaram contra vontade, visto ser um regime de internato.
Na apresentação da reportagem que deu à hora de almoço, apareceu um miúdo sentado no passeio a chorar e a repetir "tirem-me daqui". Soluçava de tanto chorar.
O meu filho perguntou-me várias vezes porque há pais que tomam estas decisões não permitindo aos filhos escolher. Tentei explicar. Só tentei porque também não sei porque o fazem. Nunca o fizeram comigo nem com ninguém meu familiar, talvez por isso me seja difícil compreender, são ideias e comportamentos muito distantes da minha realidade, da realidade em fui criada, da realidade em que crio o meu filho.
Ele entendeu o que lhe quis explicar mas com revolta. Eu obrigava estes pais a umas coisinhas para ver se eles gostavam - disse ele, longe de aceitar que nem todas as realidades são como a dele e de muitos outros meninos.
Houve uma situação que nos custou particularmente (ao meu marido e a mim), um castigo que é lá aplicado. Parece que por lá quando os professores não gostam de algo que os miúdos fazem, apresentam queixa deles e é-lhes dada uma "amarela", normalmente este castigo consiste na privação de ir a casa ao fim-de-semana.
Os professores sabem que eles serão privados de ir a casa, mas a cara deles (professores) era de prazer absoluto. O meu marido depois do nosso filho adormecer repetia vezes sem conta "que nojo", referindo-se aos professores.
Quando os pais os colocam neste colégio já sabem que eles podem sofrer este tipo de castigos, não ir a casa etc.
O meu marido e eu jamais assinaríamos uma autorização para mandarem e disporem do nosso filho como bem lhes apetecesse.
Julgo que cada um deve ter as suas opções mas tenho muita pena quando as opções de alguns daqueles miúdos não são ouvidas e outras lhes são impostas. Sofri a ver aquilo!
A reportagem "Perdidos e Achados" que dá todos os Sábados na SIC, recordou ontem a grávida de 6 gémeos residente no Funchal, que tive os bebés em Lisboa, na Maternidade Alfredo da Costa.
Por ser previsível que devido a diversos factores os 6 bebés seriam pouco viáveis, ou seja, muito dificilmente sobreviviam, foi proposto a esta grávida que se fizesse a chamada interrupção selectiva que consiste em abortar apenas alguns, para que sobrevivessem os restantes. Segundo a análise médica, neste caso 3 seriam viáveis, o máximo 4, o que contas feitas estaríamos a falar de uma interrupção de 2 ou 3.
A mãe recusou, pelo que ela disse por ser contra o aborto.
Os bebés nasceram com certa de meio kg cada um, 3 morreram no dia seguinte, 2 mais tarde e o último, o que tinha mais peso morreu 12 dias depois.
Moral da história, esta mãe por ser contra o aborto, por achar que ia matar 2 ou 3 filhos, acabou por matar 6!
Já me tentaram dar lições de moral por eu ser a favor do aborto, dizem que estou a matar o meu próprio filho. E não foi o que esta mãe fez? Desde o início os médicos lhe disseram que as probabilidades apontavam para nenhum sobreviver, mesmo assim recusou a interrupção selectiva.
O que me custou mais foi no fim da reportagem ouvi-la dizer que faria tudo igual...
Eu sou uma assassina porque defendo a IVG , e esta mãe é o quê?
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