Envolta nos meus pensamentos (há dias que penso) quando me lembrei de alguém ter escrito que "os miúdos que andam com as calças descaídas e cuecas à mostra, mereciam umas boas palmadas, tal como os pais".
Foi então que decidi que a boneca da Luz poderia ajudar a descarregar frustrações. Aqui está ela (em baixo à esquerda). Façam o favor de lhe bater.
(Este blogue não se responsabiliza por eventuais dados no monitor)
A Sonjita desafiou-me a dizer 6 coisas que adoro.
Como sempre demorei... O desafio já foi ontem.
Hoje gostaria que este desafio fosse passado a todos os que me lêem em vez de a uma pessoa específica. Quais são as 6 coisas que adoram?
Eu sou a mãe biológica do meu filho e o pai o pai biológico, mas vamos imaginar que não éramos ...
Gostava que lhe perguntassem o que ele pensava se agora, com a idade da Esmeralda, deixasse de estar connosco para ter outros pseudo-pais. Eu sei a resposta!
Para o meu filho e como para muitas outras crianças da idade dele, os pais são pais. Não existe para eles a diferença do biológico e do afectivo. Na idades deles os que contam são, sem dúvida alguma, os afectivos.
Agora que já imaginamos isto com o meu filho, biológico e afectivo, gostaria que imaginassem o mesmo com "isto".
Para esta criança quem são os pais? Quem esteve com ela quando esteve doente, quando chorou, quando nasceu o primeiro dente, quando deu o primeiro passo, quando teve o seu primeiro dia de escola, quando ficou contente, quando ficou feliz, quando ficou triste, quando ficou infeliz, quando se magoou, quando quer brincar, quando quer um beijo, um abraço ou um carinho, quem passou noites sem dormir...
Um pai que ame o seu filho quer que ele seja feliz, não importa onde nem com quem. Impor que a felicidade tenha de ser com ele, ele que nunca viveu com ela, não é ser pai, não é amar. É ser egoísta . É não amar!
Para quando se deixarem de hipocrisias e finalmente se preocuparem efectivamente com as crianças e não com os caprichos dos adultos?
Não me parece importante o que o pai biológico sente ou o que sentem os pais afectivos. Já alguém se deu ao trabalho de saber o que sente esta criança?
Quero com o título dizer que não gosto do dia dos namorados, nem do da mãe, pai, criança etc.
A razão é simples, se eu não namorar, for mãe, o meu filho criança, etc.., todos os dias, escusamos de o ser num dia específico.
Tantas crianças que durante todo o ano são ignoradas como tal, são lembradas num, e só num, dia específico?
Mães e pais que nunca o foram ou que sempre foram mas os filhos nunca lhes ligaram nenhuma, são lembrados no dito dia... Para?
Não gosto!
Aceito o que o meu filho faz na escola para o dia da mãe porque ele é pequeno demais para entender o que penso, mas o que ele faz para aquele dia tem o mesmo significado para mim que todas as outras coisas feitas em todos os outros dias. Amo-as!
Eu sou mãe todos os dias, tal como todos os dias lhe permito ser a criança que ele é.
Andou tanta gente a lutar por uma justa Lei da IVG, até eu à minha maneira, para isto...
A ser verdade que o Sr. Pedro Coelho dos Santos, em resposta à notícia do DN "INEM acusado de gastar fortunas em formações sem retorno", disse:
"Pedro Coelho, porta-voz do INEM justifica-se com as "dificuldades inerentes às regras de contratação na função pública que obrigam a que o concurso de admissão tenha um âmbito próprio". "
E a ser verdade que o Sr. José Macário, dirigente do SFP disse: "legalmente a posição do INEM é inatacável, mas lembra que se o instituto abrisse um concurso de âmbito nacional já poderia colocar os formandos de acordo com as necessidades".
Era bom que também explicassem porque razão há TAE que não precisam de passar por concursos públicos. Serem amigos de A, B ou C basta! A regras de contratação na função pública é só para alguns...
Era muito bom ver isto explicado em vez de andarmos para aqui com falsas demagogias.
Há notícias como esta que me deixam a pensar porque razão estão juntas, qual é a lógica da comparação.
Com o título "Crimes aumentaram 10% e casamentos baixaram" sou obrigada a perguntar se os crimes aumentaram porque os casamentos baixaram, ou se os casamentos baixaram porque os crimes aumentaram. Não faz sentido pois não?
Sei que não é nada disto que eles querem dizer, estão a falar de alterações tão simples como o nível de criminalidade e das alterações do modelo familiar, mas então o titulo não deveria ser outro?
Quem não está muito habituado a essas coisas certamente não me entende, mas eu hoje estou naqueles dias que se não tivesse filho não fazia jantar, o marido que se desenrascasse, eu não comia e ia enfiar-me na cama.
Cansaço? Também, mas essencialmente falta de imaginação.
Estou farta de ter de decidir o que fazer de almoço, jantar, almoço, jantar...
Tento variar o mais possível (na alimentação) mas chega a uma altura que a imaginação não dá para mais.
Jantar de hoje? Ainda nem sei o que vai ser. Aceitam-se sugestões.
Há dias comentei um post com o tema, mas nunca falei disto.
Sim, várias vezes vejo os morangos. Sempre que o meu filho quer ver também vejo e sim já vi mesmo sem ele querer ver. Já sei que é uma série (é série embora muitas vezes lhe chamem novela) que muitos não gostam, que muitos adoram e que muitos dizem não gostar mas depois sabem mais daquilo do quem vê. Estes últimos são os que mais gosto!
E porquê este post ?
Porque começo a chegar à conclusão que, das três uma, ou está tudo a virar pudico , ou já se esqueceram da adolescência que tiveram ou tiveram uma adolescência muito sem interesse, diria mesmo completamente desprovida de situações interessantes.
Enquanto espero pelo meu filho ouço as coisas mais surreais, outras bem interessantes pena serem raras. O tema de hoje foi uma personagem dos morangos que numa festa e depois de uns copos a mais, foi para a cama com um colega (entenda-se teve relações sexuais, fez amor, chamem-lhe o que quiserem...) que hoje é namorado, mas na altura não era. Como é costume na série focou-se bastante o uso de preservativo, o que no meu ver é excelente, mas isso não interessou muito na conversa das Sras. O importante para elas foi o acto e criticar o dito.
E agora pergunto. E? E então?
Já todos sabemos que o sexo deve viver na base do amor... Mas não há outras formas de amor senão o de um compromisso assumido? E não somos nós capazes de gerir um relacionamento de pura amizade em que o prazer está incluso? Claro que somos, se não todos, pelo menos muitos de nós.
Ou sou eu que sou burra ou então sou uma grande maluca! Bem, sobra sempre a tal hipótese de elas tirem tido uma adolescência muito desinteressante...
Ah, e reparem, elas criticam mas vejam lá se não papam a série toda?!!
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