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Segunda-feira, 3 de Maio de 2010

Ai a porra da hipocrisia

O que se faz quando alguém nunca esteve preocupado com um familiar seu, daqueles muuuuito próximos, do mais próximo que se possa imaginar, ao ponto de o despejar num lar e de só o ir visitar quando o rei faz anos, e um dia o familiar morre?

Pois nesse dia telefona-se, não é!!?

 

Ok, já sei que quem não tem exactamente a minha forma de pensar diz: ah mas o pessoal não tem tempo para cuidar dos velhotes, temos a nossa vida... só sobra o lar.

 

Só sobra o lar o caraças!!! Esqueçam, não me encaixa!

 

Vários filhos que supostamente sempre amaram muito a mamã querida, mamã mesmo muito querida para eles, tão querida tão querida que quando passa a "dar trabalho" é colocada num lar. Mas claro que não será num lar qualquer, isso de ser um qualquer é caro, um especial ainda mais caro é, ora pois tem de ser num baratinho para se poder continuar a gozar a boa da reforma, a passar férias aqui e ali.

Ah pois isso é um pormenor, os filhos estão todos na pré-reforma e de boa saúde.

 

E não, não me venham para cá criticar por dizer que o lar é dos baratinhos. Porque quando várias pessoas perguntam, várias = muitas, onde é o lar para se fazer uma visita, pois toda a vida visitamos a pessoa e não gostaríamos de o deixar de fazer agora,quando a única resposta que se obtém é "ah e tal entretanto dou-te a morada", mas a morada nunca chegou, algo se passa, e logo vindo de quem vem.

 

Mesmo sabendo de tudo isto telefonei a dar os meus sentimentos, não por eles mas por ela, pelo fim de vida que teve. O telefonema foi hipócrita mas as minhas palavras não. Hipócrita não é adjectivo que me sirva. Para quem é hábito passar por aqui não tem de certeza dúvidas disso. Seria uma hipocrisia se me limitasse a dar os meus sentimentos, mas deixei claro que os meus sentimentos não eram para eles.

 

E quando a pessoa a quem telefonamos pertence à nossa família por afinidade?

REPUGNANTE.

 

 

 

 

Para ti que no fim da tua vida ficaste privada de ver os teus amigos, que te colocaram sabe Deus onde sem permitirem visitas e sem as fazerem, que estavas velhota, doente mas lúcida, que não voltaste a ver o sol, o mar ou um simples jardim porque nem te levavam a passear, mas agora que estás deitada, inerte, já são permitidas visitas para alimentar a lamentação... Um beijo, descansa em paz!

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