Quarta-feira, 19 de Dezembro de 2007
Anda a contar os dias para o Pai Natal.
Não se cala, vai marcando no calendário os dias que faltam.
Ainda não vos disse (alguns de vocês sabem) que ele acredita piamente que o Pai Natal existe.
Por um lado penso que um dia vai ficar muito zangado quando descobrir que afinal o Pai Natal não passa do avô que se veste todos os anos de Pai Natal, que por sinal é um Pai Natal todo moderno, não vem de renas e bata à porta em vez de descer pela chaminé. Mas por outro lado acho que ele aproveita a infância, vive naquela inocência típica das crianças (algumas) e acho que um dia ele vai recordar com carinho este tempo. Eu recordo, embora tenha crescido bem mais depressa que ele. Crescimento provocado pelo tempestuoso divórcio dos meus pais.
É engraçado que ele nem nota que falta o avô na sala. Fica fascinado a olhar para o Pai Natal, fala com ele (o avô tenta disfarçar a voz). É mágico. Não sei quem se fascina mais, se ele com o Pai Natal ou se eu com o fascínio dele.
O Natal para mim é ele. E ele para mim é tudo!!!!!
De
sarita a 19 de Dezembro de 2007 às 10:49
lembro-me dos meus primos quando tinham para aí 2 anos, nós apesar de não aparecer nenhum pai natal à frente deles, também faziamos tudo para eles acreditarem. Escrevíamos postais vindos do Polo Norte a saber se se tinham portado bem e as prendas apareciam literalmente no meio da sala... um momento de distracção, uma ida ao quarto e todos os "ajudantes" do pai natal punham todas elas bem amontoadinhas debaixo da árvore... lembro-me uma dessas vezes, em que o fui chamar que o pai natal tinha aparecido de repente e deixado lá os presentes de ele me dizer... "eu ainda vi, um bocadinho do vermelho do casaco, a subir pela chaminé!"
LINDO!
De
Luz a 19 de Dezembro de 2007 às 10:57
Espectáculo! Eles são uma bênção!
De
Andie a 19 de Dezembro de 2007 às 15:37
Pois o meu também,aliás os dois! E excitados que andam?Adormecem tardíssimo e a mais nova não pára de tagarelar o dia todo,e eu sempre a pedir que se cale,até já está rouca,já lhe disse que fica sem voz,mas adianta?Nãã!
As melhoras para ti! Se não nos falarmos antes deixo já aqui Um Lindo,Mágico e Maravilhoso Natal para vós!
Ah,tenho 2 post's novos...vais gostar!
Beijinhos!
De
jocasipe a 19 de Dezembro de 2007 às 17:08
Que giro ler o teu relato. Esse é o fascinio da infância. Fiz algo semelhante com o meu filho, e ambiciono ser avô para fazer a figura de Pai Natal, e alimentar o mundo mágico do(s) neto(s).
De
joseph a 20 de Dezembro de 2007 às 20:31
LUZ
Olá
Uma ternura este post.
Há pouco vi passar no serviço uma mãe com um Porche que deveria ter quase 1 metro de comprimento e 40cms de altura.....
Quando ela ia a sair, virei-me para os meus colegas,e, sem ela ouvir disse:
-No meu tempo eram umas "Chiolas", ou seja dois rolos de madeira ligados com um prego grande e uma cana, ou pau, com um corte em baixo para encaixar, e lá íamos nós, estrada fora a empurrar o carrinho.
Tempos fascistas sabes?!.... Mas havia saúde, havia paz e sobretudo havia respeito.
Enfim.
Beijinhos** minha querida amiga.
(E como vamos de saúde? Já está tudo bem, inclusivé tu?)
De
Luz a 20 de Dezembro de 2007 às 22:32
Olá amigo,
Estou um pouco melhor, mas quase nem posso estar deitada, fico tão entupida que quase nem respiro, acabo por me levantar...
O meu pai conta-me essas coisas (dos carros) de como se brincava. Eram de facto outros tempos, já não os vivi, mas realmente eles dizem-me que se podia andar com um maço de notas na rua sem ter medo por exemplo.
Amigo, obrigada pelos teus comentários.
Jinhos grandes.
De NaRiZiNHo a 21 de Dezembro de 2007 às 12:28
O meu irmã também faz isso mas acho que o meu sobrinho já não acredita :S e só tem 4 anos!!!!
Já disse ao Gajo que no próximo ano irei comprar um fato de Pai Natal e vou afzer o mesmo para o aRTiSTa 
Desejo-vos um BoM NaTaL!!!
:-*
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