Hoje no telejornal noticiavam que a mãe adoptiva da Esmeralda, que se encontra há algum tempo em parte incerta com a filha, vai ser amanhã declarada contumaz. Este assunto que dá-me a volta ao estômago.
Segundo consta a adopção não foi bem feita, mas desde quando alguém que se esteve nas tintas para a filha quando ela nasceu tem agora direitos?
Diga-se em abono da verdade que uns pais que se sujeitam a prisão, a serem (no caso da mãe) declarada contumaz etc, só podem mesmo amar muito esta criança. Mas pelos vistos não chega, o que é bom é não querer saber deles durante 5 anos e depois se lembrarem que têm filhos... sim senhor... que nojo!
Isto dá-me tanta raiva e repulsa que nem tenho palavras para descrever.
Mas gostava de poder dizer à coisa biológica da Esmeralda (coisa porque para mim não é pai), que se fosse meu paizinho o mandava para a coisa da tia (estou a tentar conter-me).
Pessoas como esta coisa nem merecem o ar que respiram quanto mais se dizerem pais...
Que nojo de país, que nojo de gente, que nojo de justiça.
Olha coisa biológica da esmeralda, se o meu filhote tivesse um pai como tu podia-se fod&$ todo mas não era 5 anos depois que se ía lembrar que afinal tinha direitos! Dos deveres não se lembrou pois não? Pó car&lh% !!
Desculpem a raiva... e o meu primeiro post menos próprio, que embora não tenha nada de mal sai dos parâmetros normais deste blog.
De
Zé Pedro a 20 de Fevereiro de 2007 às 22:16
Dou-te toda a razão do munod nesse assunto, há que mostrar a nossa indignaçã quando algo nos transtorna, para isso também serve um blog, e que não gostar, não gosta.
Bjs do Catano !!!
De masc a 21 de Fevereiro de 2007 às 19:46
Este caso é realmente um exemplo do que vai mal neste país.
Mal vão os morosos processos de adopção.
Mal vai a justiça.
Mal vão as PESSOAS.
Conheço pessoalmente um caso "identico" a este da Esmeralda. A diferença é que a menina "adoptada" é uma sobrinha minha.
Uma sobrinha que os pais não quiseram saber(já tiveram mais 4).
Felizmente tiveram o bom senso de ao menos pensar que a filha poderia ter um futuro melhor.
A solução passou por uma familia "adoptiva" que tentava adoptar "àcános" uma criança, mas que as leis (e as várias assistentes sociais) ainda não tinham permitido o realizar desse sonho.
Neste momento ela está bem. Ela sabe o que é ser uma criança/adolescente amada.
Neste momento ela não quer saber dos pais biológicos.
O meu receio?
Que um dia os pais biológicos resolvam tirar partido de quem muitos os ajudou.
Esmeralda....o teu nome é tão belo e não mereces passar por nada disto.
De NRJ a 27 de Fevereiro de 2007 às 23:03
Um dos seus (poucos) apoiantes mantém um post em que me responde (NRJ). Uma vez que o meu post foi retirado, não se justifica nem se entende que exista uma resposta a uma pergunta que não existe.
Por favor, retire o post ou reponha o que lhe deu origem. Se assim não fizer, actuarei em conformidade.
De
Luz a 28 de Fevereiro de 2007 às 09:18
Este comentário vou manter... é correcto.
Não há possibilidade de repor, mas parece-me justo, resolvo a questão então assim... veja. Está bom?
De
Luz a 28 de Fevereiro de 2007 às 09:28
E mais uma coisa que me esqueci, acho que ainda não entendeu uma coisa, este blog não tem nem nunca teve o intuito de ser visitado por uma imensidão de pessoas. Em vez de escrever no Word do meu pc, escrevo aqui. Há blog destinados ao públicos e feitos ao seu gosto. Pessoas que me conhecem começaram a colocar o link dos seu blog´s etc e daí outros saberem da sua existência, mas não era de todo essa a finalidade.
O Rescue defendeu-me? É verdade, honestamente acho que foi o principal intuito, mas se o fez é por ser alguém que me conhece e não por ser um simples visitantes deste blog. Este blog está feito para mim, e não a pensar em terceiros.
Entende?
Cumprimentos.
De Rescue a 28 de Fevereiro de 2007 às 09:21
Acho que o pai biológico da Esmeralda não tem condições para criar a criança. E a primeira pessoa a assinar o Habeas Corpus vive na aldeia dele... estranho...
Os pais adoptivos ao menos têm condições e podem proporcionar à Esmeralda uma vida que ele não poderá ter em casa do pai biológico.
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