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Quinta-feira, 14 de Fevereiro de 2008

Não deveriam ser eles a escolher?

Eu sou a mãe biológica do meu filho e o pai o pai biológico, mas vamos imaginar que não éramos ...

 

Gostava que lhe perguntassem o que ele pensava se agora, com a idade da Esmeralda, deixasse de estar connosco para ter outros pseudo-pais. Eu sei a resposta!

 

Para o meu filho e como para muitas outras crianças da idade dele, os pais são pais. Não existe para eles a diferença do biológico e do afectivo. Na idades deles os que contam são, sem dúvida alguma, os afectivos.

 

Agora que já imaginamos isto com o meu filho, biológico e afectivo, gostaria que imaginassem o mesmo com "isto".

 

Para esta criança quem são os pais? Quem esteve com ela quando esteve doente, quando chorou, quando nasceu o primeiro dente, quando deu o primeiro passo, quando teve o seu primeiro dia de escola, quando ficou contente, quando ficou feliz, quando ficou triste, quando ficou infeliz, quando se magoou, quando quer brincar, quando quer um beijo, um abraço ou um carinho, quem passou noites sem dormir...

 

Um pai que ame o seu filho quer que ele seja feliz, não importa onde nem com quem. Impor que a felicidade tenha de ser com ele, ele que nunca viveu com ela, não é ser pai, não é amar. É ser egoísta . É não amar!

 

Para quando se deixarem de hipocrisias e finalmente se preocuparem efectivamente com as crianças e não com os caprichos dos adultos?

 

Não me parece importante o que o pai biológico sente ou o que sentem os pais afectivos. Já alguém se deu ao trabalho de saber o que sente esta criança?

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Sexta-feira, 5 de Outubro de 2007

Esmeralda parte III

Já é conhecida a minha posição em relação ao caso Esmeralda.  A mesma já foi alvo de apoio bem como de imensas críticas, muitas até ofensivas. Ainda assim a minha posição é a mesma, mas talvez mais consistente.

 

Já ouvi a opinião de muitos acerca deste caso, já ouvi dizerem que é prejudicial à criança ser separada dos pais afectivos, já ouvi Pedopsiquiatras dizerem o mesmo, já li relatórios da Pedopsiquiatria dos Hospitais da Universidade de Coimbra dizerem o mesmo, já ouvi explicações destes técnicos "as crianças memorizam quem são os pais a partir dos 3 meses de vida" precisamente a altura em que ela foi para os pais afectivos "o que antecede os 3 meses é esquecido".

 

Ora como eu sou burra continuo sem entender este caso. O que entendo é que há muitas preocupações da parte de quem julga este caso, com a excepção do bem estar psicológico desta criança.

 

Sou burra porque não entendo como é que um pai biológico que durante os 3 meses de vida desta criança não se preocupou com ADN´s , recusando a ideia da filha ser sua, o passa a fazer quando a mesma é entregue a outro casal.  Não entendo como um pai que efectivamente goste da sua filha (e atenção que este nunca lidou com ela, portanto os laços não podem ser os mesmos) esteja preocupado em retirá-la de quem ela tem afectos efectivos. Gostar é isto? Ou será que estamos perante o mesmo "gostar egoísta" de que falou o Juiz no caso da raptora da menina de Penafiel?

 

O que eu menos entendo no meio disto tudo, e aqui sou mesmo mesmo muito burra, é como no caso deste pai biológico a guarda é quase imediatamente entregue sem haver quaisquer laços de afecto, mas neste país existem imensos pais biológicos e restante família que criaram laços de afecto desde a nascença e esperam anos muitas vezes sem nunca conseguir pela guarda dos filhos, filhos que os reconhecem como pais, filhos que os amam e desejam, e por infelicidades da vida estão sabe Deus com quem e como...

 

Mas claro, sou eu que sou muito burra!

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Por Luz às 10:53
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Domingo, 25 de Fevereiro de 2007

Esmeralda parte II

Reportagem SIC:

 

O pai biológico da Esmeralda (a coisa) diz:  "eu não fiz nada para confirmar a paternidade da Esmeralda".

 

Aos 8 meses da Esmeralda foi feito teste de paternidade, mas não a pedido da coisa biológica.

 

Só ao 1 ano de idade da Esmeralda, 4 meses depois de saber o resultado do teste de paternidade, é que "pedi a regulação do poder paternal (...)"

 

Se dúvidas existiam...

 

Isto para além de revoltar já mete nojo.

 

Mais umas palavrinhas:

 

" A criança só me ia estragar a vida...  Se a minha namorada descobre..."

 

Acho que sim, tem imensa vocação para pai...  que nojo.

 

Digam-me o que quiserem, mas um pai que ame o seu filho não lhe quer tirar os únicos pais que a criança conhece desde os 3 meses...

 

 

 

 

 

 

 

Sabedoria do Rei Salomão - O Rei Sábio:

 

"Duas mulheres que disputavam um recém-nascido, já que o filho de uma delas havia morrido durante a noite.

- É meu! - uma gritava. - Mentira! - desmentia a outra. - É meu! O rei ouviu as diferentes versões contadas por ambas, reflectiu um momento e logo ordenou aos seus guardas: "Tragam-me minha espada. Vamos cortar ao meio a criança e cada uma fica com a metade".

- Muito bem! Nem eu, nem ela! - Regozijou-se uma das mulheres, ao passo que a outra, ajoelhada, implorava: "Não! Dê-lhe o menino mas não o mate".

- Esta é a mãe - decidiu o rei, entregando-lhe a criança. - Mulher, toma teu filho. "

 

 

É só o que falta ao biológico... cortar a criança ao meio...

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Terça-feira, 20 de Fevereiro de 2007

Fico Passada

Hoje no telejornal noticiavam que a mãe adoptiva da Esmeralda, que se encontra há algum tempo em parte incerta com a filha, vai ser amanhã declarada contumaz.   Este assunto que dá-me a volta ao estômago.

Segundo consta a adopção não foi bem feita, mas desde quando alguém que se esteve nas tintas para a filha quando ela nasceu tem agora direitos?

Diga-se em abono da verdade que uns pais que se sujeitam a prisão, a serem (no caso da mãe) declarada contumaz etc, só podem mesmo amar muito esta criança.  Mas pelos vistos não chega, o que é bom é não querer saber deles durante 5 anos e depois se lembrarem que têm filhos... sim senhor... que nojo!

Isto dá-me tanta raiva e repulsa que nem tenho palavras para descrever.

Mas gostava de poder dizer à coisa biológica da Esmeralda (coisa porque para mim não é pai), que se fosse meu paizinho o mandava para a coisa da tia (estou a tentar conter-me).

Pessoas como esta coisa nem merecem o ar que respiram quanto mais se dizerem pais...

Que nojo de país, que nojo de gente, que nojo de justiça.

Olha coisa biológica da esmeralda, se o meu filhote tivesse um pai como tu podia-se fod&$ todo mas não era 5 anos depois que se ía lembrar que afinal tinha direitos!  Dos deveres não se lembrou pois não?  Pó car&lh% !!

Desculpem a raiva... e o meu primeiro post menos próprio, que embora não tenha nada de mal sai dos parâmetros normais deste blog.

Estou: rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
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