Acho que já disse que tenho cada vez mais vergonha de ser portuguesa, ainda tenho, em sonhos, uma réstia de esperança de poder mudar o Mundo. Acordo e desiludo-me!
São raptores que a bem dizer ficam impunes, são pais que sabe Deus o que fizeram aos filhos, são polícias criticados a torto e a direito sem ninguém abrir a boca em sua defesa mesmo sabendo que ingleses de poucos escrúpulos lhe devassaram a vida privada. Abrem a boca para dizer uma verdade e são postos na rua...
Li o livro "A Estrela de Joana" do Paulo Pereira Cristóvão, amei!! Cada página cada lágrima e no fim muita revolta. A mesma que senti ontem com o afastamento do Gonçalo Amaral.
Este País baixa as calças!!!!!!!! Não tenho outra frase que descreva o que aconteceu, que a bem dizer foi na mesma linha do que aconteceu durante a investigação do caso Joana, é ler o livro.
Eu que tenho alguma dificuldade em compreender o Vaticano (com tanto dinheiro e manda os outros dar dinheiro a quem passa fome, sem pôr um único cêntimo do seu próprio dinheiro) mas realmente é de louvar a atitude que tiveram em relação a este caso tão mediático. É como alguém costuma dizer: "Temos pena!!"...
Gonçalo não pôde dizer uma verdade sem ficar impune. E já agora o que me vão fazer? Mandar o sapo apagar o meu blog? Ou acusar-me do crime de difamação por dizer que este país gosta de baixar as calças? Ou será injúria...?
Gosto muito de ler e quando pego num livro tenho alguma dificuldade em parar, acho que nunca demorei tanto a ler um livro como este que tenho agora "entre mãos".
Estou no Volume 2 de Conversas com Deus do Neale Donald Walsch, mas nunca mais o acabo, sinto necessidade de parar praticamente a cada página, para que consiga assimilar o que lá está. Fui educada como Católica, mas quase nunca vou à Igreja embora todos os dias reze, por vezes um pouco à minha maneira, como se mantivesse um diálogo de desabafo.
Eu não vejo Deus, Jesus etc como os caracterizam na Igreja Católica. Não vejo Deus como o castigador como se diz por lá.
Este livro tem uma abordagem completamente diferente de Deus, retrata Deus (ou Deus auto-retrata-se) como uma energia, diz que cada um de nós o retratou à sua maneira, mas não discute de todo a forma correcta de o ver, nem eu o quero fazer, mas gostava de saber a vossa opinião, não do que acham estar correcto mas saber como vêem Deus.
No meu ver o importante é que estejamos bem com a nossa crença, pois acho que a nossa aceitação é de certa forma intelectual embora na maioria das vezes esteja fortemente mergulhada em emoção.
Eu preciso de acreditar Nele, preciso de durante o dia "falar" com Ele e por vezes de chorar, mas nunca me esquecendo de agradecer, raramente peço e quando o faço é para me iluminar o caminho, mas agradeço todos os dias, mais não seja por ter comida na mesa, uma cama quentinha e pessoas que me amam.
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