Ao ver o noticiário da SIC dei comigo a pensar...
Hum... Helitransportados, muito bem, cada minuto é precioso, mas porque será que agora onde está o nome Inem está uma câmara ?
Marketing, não tenho a menor dúvida!
A melhor maneira de mascarar o que lá vai dentro!
Li no Doutor Enfermeiro um post que adorei. Retrata, ironicamente, as ideias da Bastonária da Ordem dos Enfermeiros que teima em querer aumenta-los em número e diminuir o que realmente interessa: qualidade, progressão na carreira, etc. Com tudo isto tem aumentado o desemprego na área e ainda assim ela nada faz... ou faz, quer continuar a aumentar o número de Enfermeiros e consequentemente do desemprego.
Esta luta não é pessoal mas respeito-a e por isso deixo aqui a cópia do post feito pelo Doutor Enfermeiro. É lerem o que ele escreveu porque de facto diz tudo.
Artigo no Sindicato dos Enfermeiros
As Piorias da Assistência do INEM a Situações de Emergência
17-Jan-2007
"Diz o Ministro da Saúde que o fecho das maternidades melhorou a assistência às grávidas... Os bombeiros agradecem porque passaram a ter uma utilidade que não esperavam: viraram parteiros.
Com uma frequência previsível, as mulheres passaram a parir nas ambulâncias e os bombeiros passaram a ser parteiros de circunstância, com direito a fotografia e grandes parangonas nos jornais. As crianças nascidas desta forma já vêm baptizadas e tudo, para aparecerem nos órgãos de comunicação social. As parteiras de Matosinhos (lá está o Hospital Pedro Hispano em destaque, ao contrário), ensinam a sua arte aos bombeiros com as bênçãos do INEM. E os dinheiros da EU para a formação vão parar aos bolsos de perigosos gananciosos que se dedicam a criar ratoeiras como esta dos parteiros, para o povo sofredor cair nelas.
O relato publicitário é feito à volta dos fins de história (gravidez) felizes; os que terminam mal não são noticiados. Entram no capítulo dos azares e não são notícia de interesse.
Há uma associação de parteiras que vive placidamente calada sem dar um suspiro de tristeza perante tamanha desautorização e atropelo das suas competências. Sentem-se realizadas no seu estatuto para onde foram sendo empurradas pelos médicos da área; o Dr. Miguel Leão da Ordem dos Médicos pode limpar as mãos à parede pela êxito da sua cruzada de mal fazer, aquando duma experiência de reabilitação das parteiras, no parto normal e natural, que é da sua exclusiva competência, abusivamente desviado para a indústria médica, pelos médicos que, por via da pílula, viram baixar o negócio, passando a absorver os partos normais, depois de os complexificarem. E o povo sofre os enganos. A Ordem dos Enfermeiros colabora fazendo inquéritos inconclusivos de tamanhas irregularidades.
Como se a História das parteiras não bastasse ao INEM, para humilhar a Enfermagem, vem aí outro assalto às competências dos enfermeiros, formando curandeiros para distribuir pelas ambulâncias.
Há dias, assistimos à tragédia, que alertou o povo, de um sinistrado levar 7 ou 8 horas a chegar ao ponto de socorro útil. A falta anunciada era na área de viatura adequada. Mas se o INEM está a pensar transformar auxiliares de acção médica em enfermeiros altamente qualificados, através duma proposta do dr. Miguel Oliveira, estratega do INEM que propõe as competências técnicas que a empresa Master - D concretiza, pagas com os tais dinheiros. E a Ordem dos Enfermeiros colabora com o seu silêncio, neste atropelo dos Enfermeiros e da Enfermagem, que, noutras épocas, mesmo sem a Ordem, não seriam imagináveis, quanto mais possíveis.
Entretanto há centenas de Enfermeiros licenciados à espera de colocação. O INEM podia ser um dos pontos de colocação de Enfermeiros sem ser preciso recorrer a perigosos auxiliares por falta de preparação, para tão complicada missão, como é a de assistência a sinistrados, sempre difícil mesmo para técnicos experientes.
Não é nossa intenção perturbar o funcionamento do INEM. Todavia se não retira de imediato esta proposta, nitidamente no âmbito da conivência na invasão da área de profissão titular; se os responsáveis do INEM não demonstram o respeito pela esfera profissional dos Enfermeiros, igual ao que demonstram pelos médicos, vamos ter de sentá los nos bancos dos tribunais, em defesa da Enfermagem e dos cidadãos. Fazer Enfermeiros a martelo e à pressa, não se enquadra no âmbito dos ni-nó-nis voadores rasteiros."
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